"Como é que alguém pode dizer que não gosta de Lisboa?!"
Sábado de sol em pleno Largo do Intendente. Oiço a tua frase dita assim espontaneamente enquanto seguras a objectiva para fotografar o largo.
E em mim o sentimento confortável, o prazer que tenho em partilhar a minha cidade, especialmente com os meus amores.
Lembro outras frases, outras sensações... o inevitável "amor inexplicável" que quase se cola à verdade indesmentível de que "certas coisas só se sentem não se explicam".
Porque o amor, seja ele a uma cidade a uma canção ou a ti, a todos os tu da minha vida não precisa ser explicado, só tem de ser vivido. E é claro que percebemos, escrevemos longas teses se quisermos, relações causa efeito, relações perfeitas de pessoas com defeitos:
"Ele faz isto", "ela sorri assim", "eles estão lá sempre que..." mas não explicamos, porque não queremos, porque não importa, há que vivê-lo!
Isso sim, há que vivê-lo!