Enquanto as amigas suspiravam pelos cantos por uma Bimby, K sonhava com alguém que lavasse, passasse a ferro e limpasse o pó... Até podia ser uma Bimba! Enfim, uma fada do lar que lhe permitisse ser a "Professora das Histórias", ir às compras, cozinhar e ainda ter tempo para respirar...
sexta-feira, 31 de maio de 2013
terça-feira, 28 de maio de 2013
domingo, 26 de maio de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
quinta-feira, 23 de maio de 2013
quarta-feira, 22 de maio de 2013
terça-feira, 21 de maio de 2013
Um Poema por Dia #32 Ovelhas e Bibliotecas: Sofrimentos
Ovelhas e Bibliotecas: Sofrimentos |
É um certo tom que eu não sei derivar como devia: uma transparência, um esbatimento, a abstracção das coisas. A ovelha a meio do campo, vista deste combóio, sofre só dessa terrível solidez: ovelha O mesmo se passa com a minha cozinha, ou um livro, ou uma emoção: um assado bem feito pode superar qualquer capítulo bem anotado, o cheiro das cebolas é às vezes mais transcendente do que tantos caracteres a que faIta sal Neste momento, está atrasado o combóio, um inter-regional que pára nas estações todas, mas há sol, e assim fico a conhecer os apeadeiros portugueses, e talvez me sirvam de poema mais tarde, e tenho o privilégio de me comover com os seus tons floridos Agora a linha é mais simples e estreita, correndo, paralela, à Estrada Nacional, uma linha de frase básica, só com os elementos principais. Mas, às vezes, a ovelha que a atravessa, secante, dá-lhe uma certa vírgula romântica É num tom desses que eu me sei mover.: no intermédio cruzamento dos portões do real, nas despensas do mundo Essas em que guardo o resto dos temperos, um ou outro feitiço no Livro de Receitas - Ana luísa Amaral in Mealibra Revista de Cultura nº 11 |
As Bibliotecas, por Valter Hugo Mãe
Digam lá se não é um privilégio co-habitar espaços destes...?
https://dl.dropboxusercontent.com/u/57420976/JL%201112%20-%20valter%20hugo%20m%C3%A3e.pdf
https://dl.dropboxusercontent.com/u/57420976/JL%201112%20-%20valter%20hugo%20m%C3%A3e.pdf
domingo, 19 de maio de 2013
sábado, 18 de maio de 2013
(...) a vida nos intervalos #1
Aproveitar a Vida nos Intervalos
15 de maio de 2013
Sol!
Ao contrário do prometido ontem, está uma bela tarde (embora ventosa) de sol.
(...)
Vou continuar a esforçar-me por "Aproveitar a Vida nos Intervalos". Acho que na verdade, há muitos anos que o faço. A Maria João - do MEC - deu-lhe um nome.
São João da Madeira - Parque Urbano do Rio Ul
Disclaimer: Este post, tal como todos os levarão a etiqueta "a vida nos intervalos", é da responsabilidade da C.
Beijocas deliciadas da vossa Epifânia
|
domingo, 5 de maio de 2013
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Um Poema por Dia #29 Se eu pudesse trincar a terra toda
Se Eu Pudesse Trincar a Terra Toda
Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento ...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva ...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja ...
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXI"
Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento ...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva ...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja ...
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXI"
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