Já aqui não vinha desde setembro, o que na vida de um professor significa que me baldei ao serviço durante todo o primeiro período. Houvesse registo biográfico nestas lides e provavelmente nem uma junta médica me safava de despedimento com justa causa. Mas neste caso, sou bastante amiga da dona do caldeirão, de onde posso gozar de alguns privilégios.
A hora não é propícia a iada-iada pelo que registo apenas que quase nada mudou desde que aqui escrevi pela última vez, o que quer dizer que muita coisa está diferente :)
Ano Novo, Carla Velha é ditado conhecido por estes lados... um pouco mais de rugas e a mesma falta de juízo, mas demos por nós a gostar de alguns aspectos desta vetustez: a (in)sensatez um pouco menos explosiva e a forma como algumas gavetas estão devidamente arrumadas, ao mesmo tempo que, com alguma genialidade conseguimos que comuniquem entre si. - Reparo agora que nos assenta que nem luva o plural, nós que sempre fomos tão majestáticos ;).
De realçar que às casas por onde morei nos últimos anos se junta o arrendamento de mais uma assoalhada por outra e que o ano trouxe de prenda registos fantásticos de portadores dessa doença infecto-contagiosa que se traduz em empatia profunda, acessos de admiração, partilha de momentos mais ou menos inusitados e generosidade em doses massivas. De cereja no bolo, o M apareceu numa rede social fazendo emocionar a Bibliotecária. Bom reencontro!
Assinalável ainda a promessa/garantia de que 2015 é um ano muito interessante para se estar vivo.
Nota: Regresso aqui um dia depois do terrível massacre no jornal Charlie Hebdo em Paris, sendo que o dia que há pouco findou foi um pouco menos mau...
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